Qual a melhor estratégia no desenvolvimento de equipes?

Opinião - Arthur Coelho

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A cada novo projeto ou empreendimento em que eu participo como Chef consultor, chega o momento mais angustiante: CONSTRUIR UMA EQUIPE E MANTÊ-LA! Tornar cada componente desse intrincado jogo, um componente ativo, participativo, envolvido com o projeto e dedicado ao projeto, para o sucesso de todos. Nesse emaranhado de tomada de decisões, questiono: QUAL A MELHOR ESTRATÉGIA PARA DESENVOLVER ESSA EQUIPE?
 
Qual caminho escolher entre qualificar, treinar, orientar, buscar profissionais prontos, profissionais recém-formados? Evidentemente, que esse desafio é uma constante no momento de formação de equipes e em sua manutenção. Nesse contexto, é importante  construir essas equipes com equilíbrio, mesclando experiência com formação acadêmica. 
 
Oportunizar novos talentos, sem perder de vista os talentos já desenvolvidos ao longo de anos também é uma característica interessante, pois essa interação é imprescindível para a evolução de ambos os profissionais e toda a equipe. Envolver o Departamento de Recursos Humanos nessas escolhas da melhor estratégia é um fator preponderante, a fim que se obtenha o sucesso da equipe dinâmica, inteligente, produtiva e com ambiente sadio no envolvimento desses profissionais.
 
Quem ganha com isso? perguntará alguns. O funcionário que será qualificado e depois poderá tomar a decisão de abandonar a equipe em busca de novos patamares financeiros, ou o empresário, que investiu e, assim, passou a ter uma equipe de sucesso, eficiente e eficaz na condução da cozinha do seu estabelecimento? Essa resposta só teremos quando o cenário se apresentar, mas em via de regras, o que queremos é construir talentos, desenvolver, aperfeiçoar, orientar e fortalecer aqueles que já estão há anos no mercado de trabalho.
 
Muito tem se comentado da dificuldade de postos de trabalho, desemprego em alta, dificuldade de recolocação, porém tenho sentido na “pele” o desafio de construir, selecionar, encontrar profissionais que queiram efetivamente desenvolverem-se, comprometerem-se com a qualidade de seu trabalho. E isso me deixa perplexo, pois se há tantas vagas para serem preenchidas, onde encontramos esses profissionais? Buscar a excelência nos profissionais não depende somente da força do querer! Vamos juntos, numa grande “força tarefa”, nos envolver, nos esforçar, para, através de vontade e desejo de fazer o correto, o bem feito, o certo e aquilo que o cliente espera: O ENCANTAMENTO NO FINAL DE SUA EXPERIÊNCIA NO RESTAURANTE!
 
Vamos, então, criar estratégias, orientar, qualificar, treinar, desenvolver, ajustar, fazer o que for melhor e possível, independente da possibilidade do profissional se desligar ao término do processo de desenvolvimento. O que importa, nesse momento, é que estejamos dispostos a enfrentar esse desafio com coerência, equidade, equilíbrio e vontade de acertar. A criação de um produto ou negócio depende de muitos fatores, de infraestrutura a processos, porém o capital humano e intelectual é a parte mais sensível, pensante e preponderante no sucesso de qualquer estabelecimento.
 
Sejamos todos por uma única causa: O MELHOR DE NÓS PARA OS NOSSOS CLIENTES!